Com o apoio da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e da Prevenção Rodoviária Portuguesa, o estudo sobre o "comportamento dos condutores portugueses" traça o perfil do automobilista português.
A utilização do telemóvel sem sistema de mãos livres, ler e enviar mensagens, comer, excesso de velocidade e passar um sinal que acabou de ficar vermelho, são alguns dos comportamentos de risco dos condutores portugueses.
O estudo, que teve por base um inquérito efetuado junto de 1.285 condutores, mostra igualmente que o carro é uma extensão do escritório, destacando que os jovens enquanto conduzem cantam e ouvem música, fumam, usam o telemóvel, maquilham-se e tomam o pequeno-almoço.
Já as famílias com filhos aproveitam a viagem para ler e responder a emails, para contatos telefónicos e enviar mensagens, ler relatórios e tratar da agenda, lanchar, almoçar, maquilharem-se e gerir as crianças no banco traseiro.
O inquérito concluiu também que os portugueses têm consciência dos riscos da adoção de determinados comportamentos durante a condução, sendo que associam níveis mais elevados de risco ao envio de emails, fazer relatórios, ler e utilizar as redes sociais.
Os dados analisados mostram ainda que os condutores mais jovens - entre os 18 e os 25 anos - são os que mais reportam uma performance deficitária em situações de stress ao volante.
Os automobilistas que percecionam ter mais stress na sua atividade profissional são os que revelam mais comportamentos agressivos ao volante, enquanto os que se preocupam em manter um estilo de vida saudável são os que revelam menos tendência para a agressividade.
Quase a totalidade dos inquiridos mostra preocupação ao volante quando as condições meteorológicas são adversas, quando transportam crianças no carro e em situações de cansaço.
Por último, os condutores que mais têm comportamentos de risco ao volante são os que dormem menos.
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Fonte: Renascença